Nota Pública sobre as ameças que defensores de direitos humanos estão sofrendo
Imagem: reprodução da Internet |
Sobre
as ameaças de grupos de extermínio a defensores(as) de direitos
humanos, parlamentares, promotores, familiares de vítimas e testemunhas:
As instituições que fazem parte da sociedade civil paraense consideram inaceitável que o estado democrático e o direito à vida continuem a ser corriqueiramente ameaçados por grupos de extermínio ou milícias no Pará, muitas vezes com a participação de agentes de segurança pública.
Nesta semana, em plena visita da CPI do congresso nacional que investiga o extermínio da juventude negra, tomamos conhecimento de ameaças contra a vida dos parlamentares Edmilson Rodrigues (Psol) e Carlos Bordalo (PT), do Promotor de justiça Armando Brasil e agora também contra vida da ouvidora de segurança pública Eliana Fonseca que também é militante da SDDH e do MMCC.
Ainda no início deste ano, milicianos já haviam ameaçado o jovem militante Alex Pamplona, que era um dos defensores de direitos humanos que vinha acompanhando de perto o caso da Chacina de Belém e os trabalhos da CPI das milícias, instalada na Assembleia Legislativa do Estado (ALEPA). Estes fatos já são do conhecimento do secretário de segurança pública e do Delegado Geral da Polícia Civil do estado.
A SDDH, o MMCC e demais entidades que assinam esta nota não admitem estes atentados e a continuidade dessa situação de terror que tem sido recorrente no Pará. Exigimos providências urgentes para investigar todos os fatos relacionados a estes crimes, e para a garantia da vida, segurança e integridade das autoridades, do Ministério Público, de parlamentares, da ouvidora Eliana Fonseca e também dos familiares de vítimas e testemunhas, sob pena de acionarmos mecanismos internacionais de proteção como a Comissão de Direitos Humanos da OEA e ONU.
Queremos a prevalência da justiça e da democracia.
Nesta semana, em plena visita da CPI do congresso nacional que investiga o extermínio da juventude negra, tomamos conhecimento de ameaças contra a vida dos parlamentares Edmilson Rodrigues (Psol) e Carlos Bordalo (PT), do Promotor de justiça Armando Brasil e agora também contra vida da ouvidora de segurança pública Eliana Fonseca que também é militante da SDDH e do MMCC.
Ainda no início deste ano, milicianos já haviam ameaçado o jovem militante Alex Pamplona, que era um dos defensores de direitos humanos que vinha acompanhando de perto o caso da Chacina de Belém e os trabalhos da CPI das milícias, instalada na Assembleia Legislativa do Estado (ALEPA). Estes fatos já são do conhecimento do secretário de segurança pública e do Delegado Geral da Polícia Civil do estado.
A SDDH, o MMCC e demais entidades que assinam esta nota não admitem estes atentados e a continuidade dessa situação de terror que tem sido recorrente no Pará. Exigimos providências urgentes para investigar todos os fatos relacionados a estes crimes, e para a garantia da vida, segurança e integridade das autoridades, do Ministério Público, de parlamentares, da ouvidora Eliana Fonseca e também dos familiares de vítimas e testemunhas, sob pena de acionarmos mecanismos internacionais de proteção como a Comissão de Direitos Humanos da OEA e ONU.
Queremos a prevalência da justiça e da democracia.
Não à impunidade!
Assinam esta Nota Pública:
SDDH - Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos;
MMCC – Movimento de Mulheres do Campo e da Cidade;
MNDH - Movimento Nacional de Direitos Humanos;
CEDECA – Emaús;
Levante Popular da Juventude;
Consulta Popular;
Movimento de Mulheres Feministas - MARIAS;
Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB);
Pastorais sociais da CNBB Regional Norte II;
Comissão Pastoral da Terra- Pará;
Oblatos de Maria Imaculada;
CNBB Regional Norte II;
Comissão Pastoral da Terra /PA;
CEB's Norte II;
Pastoral do Meno;
Pastoral da Comunicação e
Pastorais Sociais da CNBB Regional Norte II